sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Palavras...

As palavras são idealizadas, criadas para esclarecer e propiciar a compreensão humana diante do cotidiano e das relações pessoais.

As palavras devem cultuar a objetividade e o bem comum. Trazer luz a consciencia e gerar o bem-estar de todos nas relações da vida social.

Assim eu penso e tento usar o instrumento da imaginação humana: palavra, mas também percebo que existem palavras que são criadas para confundir a mente humana, para gerar dificuldades na interpretação e rebuscar  um conjunto de ideias, objetivando atingir alvos de menor nobreza no meio social.

Os economistas parece-me os vice-campeões na criação de palavras, já que os biologos, no meu entender são os campeões. Alguns economistas nem sempre primam pela simplicidade, pela interpretação clara na formulação e no uso das palavras. Eles adoram criar dificuldades onde se deveria usar a simplicidade. Eis algumas destas palavras: livre mercado, externalidades,  modelos economicos, derivativos, competividade, autoestabilizador, bolhas no sistema financeiro, cota alfa, mercados eficientes, mercadorias fictícias, lucro, homos economicus, bens de posição, corporações, neoliberal, custos baixos,  subsídio, mercados desregulados, bens monetário, etc

Alguns outros economistas são tão habeis na formulação das palavras que conseguem do ato de dar grátis um tipo de produto e ainda obter lucro elevado. Mágicos! Ilusionistas de primeira grandeza! Uns explicaram do porque o diamante é mais caro que a água, seja pela escassez do primeiro produto e pela vontade humana de te-lo, mesmo que a utilidade da água seja infinitamente superior ao do diamante.

Brincadeira tem hora e chega de implicar com os economistas. Reconheço a valia e o esforço de muitos dessa classe de estudiosos que procuram através das palavras esclarecer a sociedade diante de diversos temas importantes, tais como: distribuição de renda e riqueza, valor do trabalho e tipos de usos quando do exercício e o significado do que representa ter elevada concentração de propriedade de terra.

Recomendo a quem venha ler estas palavras deste blogueiro preguiçoso e sem graça, a leitura do livro "O valor de nada", de um jovem ativista chamado Raj Patel.

A transcrição do dialogo mantido entre Henry Waxman e Alan Greenspan - até então o todo poderoso, que por 19 anos exerceu o cargo de presidente do Fed -, no Congresso norte-amaericano, quando da crise de 2008, bem como, a comparação que o autor faz entre os sete sintomas que determinam uma doença mental ou os psicopatas ou os sociopatas, conforme a Associação Americana de Psiquiatria, e o comportamento das grandes corporações no tal mercado livre. São dois trechos do livro que valem a leitura das palavras simples, sinceras e fundamentadas da lavra de Patel.

 

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